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Amazônia e Nordeste devem ter menos chuvas até 2100, diz pesquisa

Gazetaweb.com

Relatório finalizado recentemente pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que o bioma amazônico e o Nordeste do país deverão ter menos chuvas e mais secas no século 21. O relatório considera análises feitas durante 2009 e 2010 e integra dados de 26 projetos distintos.

De acordo com o instituto, que reúne diversas entidades de pesquisa e ajuda a embasar programas de implementação do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, a quantidade de chuvas na Amazônia e no Nordesde brasileiro terão redução de até 40% até 2100.

No mesmo período, as chuvas deverão aumentar cerca de 30% em áreas do sudeste da América do Sul, inclundo a bacia Paraná La Plata, segundo o relatório.

Parte do aquecimento na Amazônia, por exemplo, pode ser explicada por uma das pesquisas anexas, segundo a qual 30% da radiação solar em áreas de Manaus (AM) e Porto Velho (RO) é absorvida por partículas atmosféricas provenientes de emissões de queimadas. Agora, cientistas avaliam os efeitos dos aerossóis sobre a saúde das populações.

A prevalência de males como a leptospiroses, a dengue, doenças respiratórias e cardiovasculares também foi analisada por estudos vinculados ao relatório. Um dos exemplos mais preocupantes diz respeito à incidência de dengue em municípios amazônicos.

Em Manaus, a doença estaria associada a outras transmitidas pela água, por exemplo. Segundo o relatório, atividades humanas pelo uso da terra e o avanço do desmatamento poderiam colaborar com o aumenta da incidência da dengue em áreas próximas a capital do Amazonas.

IBAMA LIBEROU BELO MONTE

por Guilherme Barducci
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) liberou a instalação da tão controversa Usina Hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no estado do Pará.
A usina será construída em plena Floresta Amazônica e irá alagar uma imensa área de mata, por isso a população ribeirinha, os índios e ativistas não querem a usina.
Foi autorizada a supressão (retirada) da vegetação na área que a usina irá ocupar. 238,1 hectares de vegetação – área equivalente a 302 campos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi do SPFC poderão ser retirados. O Ibama exigiu que dos “302”, “82”sejam preservados permanentemente.

A usina deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015 e gerará mais de 11 mil megawatts. O governo federal prevê gastar R$ 19 bilhões para a construção que irá reduzir o risco de apagão que é iminente no Pará, segundo o governador que tomou posse em primeiro de janeiro.

Acordo sobre florestas em Cancún pode beneficiar o Brasil

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Um acordo global para a redução de emissões ainda está longe da realidade da Conferência de Cancún, mas a cúpula, que vai até dia 10, pode aprovar um modesto pacote de medidas para enfrentar o aquecimento global. Entre estas medidas está a criação de instrumentos para promover a redução de emissões por desmatamento e degradação (conhecidos pela sigla em inglês REDD) nos países em desenvolvimento. Se aprovada, a iniciativa pode significar o aporte de bilhões de dólares ao Brasil, com suas vastas reservas florestais. O REDD é uma ferramenta que incentiva projetos sustentáveis, financiados por governos e iniciativa privada. O Brasil já tem 28 projetos já aprovados na ONU.